O suposto atirador que as autoridades dizem que pode ter tentado assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já tinha condenações criminais, segundo registros do tribunal da Carolina do Norte. Algumas, inclusive, o teriam impedido de possuir uma arma.
Nesta segunda-feira (16), Ryan Wesley Routh compareceu ao Tribunal Federal em West Palm Beach, na Flórida, para enfrentar as acusações de posse de arma de fogo com número de série apagado e posse de arma de fogo, mesmo sendo um criminoso condenado. Autoridade policiais afirmam que os promotores podem acusar Routh de crimes mais sérios.
Ainda, como o número de série do rifle no estilo AK deixado para trás pelo suspeito está apagado, se torna mais difícil descobrir como o suspeito adquiriu a arma.
Donald Trump disse que o suspeito foi influenciado pelos democratas.
— Ele acreditou na retórica de Biden e Harris e agiu de acordo — disse Trump, em entrevista para a Fox News Digital.,
O que aconteceu
De acordo com o g1, um agente do Serviço Secreto vigiava Trump durante a partida de golfe, quando viu o cano de um fuzil em um arbusto perto da propriedade, a cerca de 400 metros do republicano.
Os agentes enfrentaram o suspeito e dispararam pelo menos quatro cartuchos de munição por volta das 13h30min. O atirador, identificado como Ryan Wesley Routh, 58 anos, largou a arma e as mochilas e fugiu em um carro preto. Uma testemunha conseguiu tirar fotos do carro e da placa.
Em seguida, as autoridades enviaram um alerta às agências estaduais com as informações sobre o veículo. As autoridades do condado de Martin, vizinho de West Palm Beach, conseguiram localizar o carro do suspeito e prendê-lo. Ninguém ficou ferido durante a ação.