A ativista sueca Greta Thunberg participou, neste sábado (24), junto de outros manifestantes e membros da Extinction Rebellion da tentativa de bloquear uma planta de processamento de gás e petróleo do gigante energético norueguês Equinor, no sudoeste do país.
Oito caiaques e três lanchas motorizadas entraram em uma área de segurança fora da planta de tratamento de Karsto para "impedir o funcionamento normal dos petroleiros", afirmou o Extinction Rebellion Norway nas redes sociais.
Ativistas, entre eles Thunberg, também se reuniram em frente à planta para bloquear as portas.
"Não podemos ficar de braços cruzados enquanto a indústria de combustíveis fósseis rouba a vida da gente e desestabiliza nossos sistemas de suporte vital", declarou a ativista sueca na mensagem.
A planta de Krasto é explorada pela empresa norueguesa Equinor. É a maior desse tipo na Europa, segundo a empresa.
Segundo a Equinor, 30 reservas de petróleo e gás estão conectadas à planta.
Uma porta-voz da empresa confirmou o protesto. "Um grupo de ativistas se reuniu em frente a algumas partes da central, mas, neste momento, a planta funciona normalmente", declarou Ellen Maria Skjelbaek à AFP.
A Equinor é um gigante da energia que obteve resultados melhores que o previsto no segundo trimestre, apesar da queda do preço do gás natural.
Seu lucro líquido subiu a 2,08 bilhões de dólares (11,5 bilhões de reais), 9% a menos que no mesmo período do ano anterior, segundo um relatório publicado pelo grupo em julho. O faturamento trimestral subiu a 25,53 bilhões (141 bilhões de reais), frente aos 22,87 bilhões (126,3 bilhões de reais) de um ano atrás.
* AFP