Pelo menos duas pessoas morreram em bombardeios reivindicados pelos Estados Unidos contra grupos armados pró-iranianos no Iraque, lançados em resposta aos ataques contra soldados americanos no país, declarou, nesta terça-feira (23), o chefe do Pentágono, Lloyd Austin.
Segundo duas fontes iraquianas, os bombardeios visaram as Brigadas de Hezbollah, um grupo que faz parte da Hashd al Shaabi, na região de Jurf al Sakhr, cerca de 60 km ao sul de Bagdá.
Além disso, atingiram a região de Al Qaim, na fronteira com a Síria, onde duas pessoas morreram.
Os ataques ocorrem em um contexto regional tenso após o início da guerra entre Israel, aliado dos Estados Unidos, e o movimento islamista palestino Hamas, apoiado pelo Irã, na Faixa de Gaza.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, confirmou em comunicado que Washington realizou "bombardeios necessários e proporcionados" contra "três instalações usadas pelas Brigadas de Hezbollah", mas também "outros grupos afiliados ao Irã no Iraque".
Esses bombardeios, explicou Lloyd, constituem uma "resposta direta" a uma série de ataques lançados por "milícias apoiadas pelo Irã" contra militares americanos e tropas da coalizão internacional antijihadista implantada no Iraque e na Síria.
Os Estados Unidos têm 2.500 soldados no Iraque e 900 na Síria como parte da coalizão internacional antijihadista, criada em 2014 para combater o grupo Estado Islâmico (EI).
* AFP