O número de sacerdotes católicos presos desde 20 de dezembro na Nicarágua subiu para 14, denunciaram nesta segunda-feira religiosos e ativistas humanitários exilados.
O padre Gustavo Sandino, pároco do município de Santa María de Pantasma, no departamento norte de Jinotega, foi preso no último dia de 2023.
A onda de detenções começou com a prisão do bispo de Siuna, Isidoro Mora, segundo um levantamento da advogada especialista em temas da Igreja, Martha Molina, exilada nos Estados Unidos.
Mora foi o segundo bispo preso. O monsenhor Rolando Álvarez, detido desde agosto de 2022, foi condenado em fevereiro de 2023 a 26 anos acusado de traição à pátria e preferiu a prisão ao exílio.
Nem o governo nem a polícia comentaram a situação dos religiosos.
O portal governamental El 19 Digital destacou nesta segunda-feira uma enorme vigília de fim de ano com milhares de evangélicos do "Ministério Rios de Água Viva", realizada no sudeste de Manágua com o apoio da polícia, bombeiros e da Prefeitura da capital.
* AFP