Sobreviventes do terremoto na China se recuperavam, nesta quinta-feira (21), nos hospitais, enquanto as equipes de emergência transportavam mantimentos para a região afetada, três dias depois do tremor que deixou 135 mortos, segundo um balanço atualizado.
As equipes de emergência prosseguem com as buscas por vítimas na província de Qinghai, no noroeste do país. Quase mil pessoas ficaram feridas na região e na vizinha Gansu, após o terremoto potente, de pouca profundidade, que abalou a região na segunda-feira à noite. O balanço anterior registrava 134 mortes.
No hospital do condado de Jishishan, em Gansu, perto do epicentro do terremoto, médicos atendiam os feridos em edifícios visivelmente danificados pelo tremor.
— Eu quero voltar para casa — declarou à agência de notícias AFP uma paciente que aguardava por uma cirurgia na perna. — Mas a minha casa foi destruída, não sei para onde ir.
— As pessoas estão preocupadas com os tremores secundários, não conseguem dormir porque não há lugar seguro — disse um funcionário do governo de Jishishan.
O Centro Geológico dos Estados Unidos afirmou que o terremoto foi registrado às 23h59min locais de segunda-feira (12h59min de Brasília, na segunda), com 5,9 graus de magnitude a 100 quilômetros de Lanzhou, capital da província Gansu. Vários tremores secundários foram registrados. As autoridades alertaram para a possibilidade de terremotos de mais de 5 graus de magnitude nos próximos dias.