O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a afirmar que a guerra contra o Hamas será "longa". O conflito entrou no segundo dia neste domingo (8), com mais de 900 mortos, segundo as autoridades.
"O Hamas invadiu o território israelita e assassinou cidadãos inocentes, incluindo crianças e idosos. O Hamas iniciou uma guerra brutal e maligna", escreveu Netanyahu em uma publicação na sua conta oficial do X (o antigo Twitter).
Netanyahu reiterou que a represália israelense continuará. "Ao mesmo tempo, iniciamos a formação ofensiva e ela continuará sem reservas e sem tréguas - até que os objetivos sejam alcançados. Restauraremos a segurança dos cidadãos de Israel e venceremos", afirmou o primeiro-ministro de Israel.
"O que aconteceu hoje não tem precedentes em Israel – e velarei para que não volte a acontecer", pontuou. "Digo aos residentes de Gaza: Saiam agora porque iremos operar com força em todo o lado", continuou.
O governo de Israel está em confronto com o Hamas desde sábado (7), após uma invasão surpresa do grupo extremista no sul do país, perto da Faixa de Gaza. Foi o ataque mais letal contra Israel desde 1973.
Os meios de comunicação israelenses, citando funcionários dos serviços de defesa, afirmaram que pelo menos 600 pessoas morreram, incluindo 44 soldados, enquanto em Gaza as autoridades disseram que 313 pessoas tinham morrido. Um oficial militar israelense afirmou que mais de 400 militantes do Hamas tinham sido mortos e dezenas capturados.
