A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou na terça-feira (10) que recuperou os destroços restantes, incluindo supostos restos humanos, do submersível Titan, que implodiu nas profundezas do Oceano Atlântico durante uma expedição que pretendia explorar os destroços do Titanic, matando as cinco pessoas a bordo.
A Guarda Costeira disse que a recuperação e a transferência das partes restantes foram concluídas na semana passada. Uma foto mostra a tampa traseira de titânio intacta da embarcação de 6,7 metros.
Supostos restos humanos foram cuidadosamente recuperados dos destroços e transportados para análise por profissionais médicos dos EUA, disse a Guarda Costeira.
A missão conduzida sob um acordo com a Marinha dos EUA foi uma continuação das operações de recuperação no fundo do oceano, a cerca de 488 metros de distância do Titanic e a 3,8 mil metros de profundidade, disse a Guarda Costeira. Os novos materiais foram descarregados em um porto não identificado.
Os investigadores acreditam que o Titan implodiu ao fazer sua descida nas águas do Atlântico Norte em 18 de junho. A busca de vários dias montada depois que o contato com o Titan foi perdido chamou a atenção em todo o mundo. O submersível tentava ver o navio de passageiros britânico que afundou em 1912.
O Conselho de Investigação Marinha da Guarda Costeira disse que investigadores do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA e do Conselho de Segurança nos Transportes do Canadá se juntaram à expedição, e a Guarda Costeira está em coordenação com agências de investigação internacionais para agendar uma revisão conjunta das evidências para determinar as próximas etapas para testes forenses.
Enquanto isso, o Conselho de Investigação Marinha continuará sua análise e entrevistas com testemunhas antes de uma audiência pública sobre a tragédia, disseram autoridades.
Desde então, a OceanGate, operadora da embarcação que implodiu, fechou as portas. Entre os mortos na implosão estava Stockton Rush, CEO da empresa e piloto do submersível.