Associações da comunidade judaica condenaram os recentes ataques que atingiram Israel neste sábado (7). Em nota, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) qualificou os acontecimentos como um "ato de guerra e terror injustificável" e afirmou que a comunidade judaica brasileira se solidariza com Israel e seu povo. No texto, a instituição também insta às autoridades brasileiras a condenarem "com máximo vigor" a guerra.
Na manhã deste sábado, a Federação Israelita do Estado de São Paulo disse que o ataque, protagonizado pelo grupo terrorista Hamas, "fere a soberania nacional israelense" e "reafirma seu apoio ao Estado de Israel em seu direito de autodefesa".
O Congresso Judaico Latino-Americano, entidade que congrega e representa politicamente os judeus da América Latina e Caribe, emitiu também um comunicado condenando os ataques desta manhã: "Diante desse massacre que acontece pelas mãos dos terroristas do Hamas, um ato cruel e abominável, que sacudiu a comunidade mundial, prestamos nossa solidariedade ao Povo de Israel especialmente às famílias das vítimas", afirmou Jack Terpins, presidente da instituição. "Nossos corações estão com eles", complementou.
Em nota, a Câmara Brasil-Israel de Comércio repudiou o ataque de Hamas e afirmou esperar que o episódio "dramático e lamentável" encerre de forma breve com um cenário de paz.
Ataque sem precedentes
Na manhã deste sábado, insurgentes palestinos na Faixa de Gaza realizaram um ataque sem precedentes no sul de Israel e dispararam milhares de projéteis contra o território israelense, enquanto o grupo Hamas, que governa o enclave, anunciava o início de uma nova operação. Em resposta, Israel atacou alvos em Gaza.
De acordo com números atualizados pelo serviço de emergência de Israel, pelo menos 100 pessoas foram mortas nos confrontos com milicianos palestinos, um número que tende a subir — eram 70 na atualização anterior. O número de feridos chegava a quase 800.
O Ministério da Saúde palestino em Gaza, por sua vez, afirma que pelo menos 198 pessoas foram mortas e mais de 1,6 mil ficaram feridas no território, por conta dos contra-ataques de Israel.