Dezessete militares e 36 auxiliares do Exército de Burkina Faso morreram em um ataque de supostos jihadistas na região do norte, anunciou o Estado-Maior em um comunicado divulgado nesta terça-feira (5).
"Cinquenta e três combatentes", concretamente "dezessete militares e 36 VDP [Voluntários para a Defesa da Pátria, auxiliares do Exército] perderam a vida" na segunda-feira, disse.
A unidade atacada estava destacada em Kumbri, na província de Yatenga, para a "reinstalação" da população que "havia deixado a zona há dois anos", devido à atividade jihadista, explicou.
Além disso, a fonte informou "cerca de 30 feridos que foram resgatados e atendidos" pelo pessoal de saúde.
Segundo o Estado-Maior, algumas "operações de resposta" permitiram "neutralizar vários agressores" e "destruir seu material de combate". Ainda há "operações na área", acrescentou, observando que os "terroristas fugiram".
Palco de dois golpes de Estado em 2022, Burkina Faso está imersa em uma espiral de violência jihadista desde 2015, que desde então deixou mais de 16.000 mortos (civis e militares), segundo a ONG Acled, e mais de dois milhões de deslocados.
* AFP