O atual presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou na quinta-feira (10) que o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, vai apoiar investigações sobre o homicídio do candidato à Presidência Fernando Villavicencio, morto na noite de quarta-feira (9).
Na quinta-feira (10), a polícia equatoriana informou que os seis detidos pelo assassinato são colombianos, assim como um suposto agressor que morreu na noite de quarta-feira após uma troca de tiros com as forças de segurança.
Anteriormente, o ministro do Interior, Juan Zapata, só havia informado à imprensa que os detidos eram estrangeiros.
Ele também disse durante uma entrevista coletiva na capital, Quito, que "os detidos pertencem a grupos de crime organizado", sem identificar a nenhuma das quadrilhas com ligações com o tráfico de drogas que operam no país.
Lasso declarou um estado de exceção de 60 dias em todo o Equador a fim de mobilizar as forças armadas e garantir o processo eleitoral.
O presidente também ordenou três dias de luto nacional pelo assassinato de Villavicencio, um ex-jornalista e ex-deputado de 59 anos que tentava chegar pela primeira vez à Presidência.
Durante a captura e as buscas, a polícia encontrou um fuzil, uma submetralhadora, quatro pistolas, três granadas, dois carregadores de fuzil, quatro caixas de munição, duas motocicletas e um veículo reportado como roubado.