O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, encerra uma emocionante visita à Irlanda nesta sexta-feira (14) com um passeio pelo local de peregrinação católica de Knock, antes de visitar a terra de seus ancestrais irlandeses.
O líder democrata de 80 anos de origem irlandesa planeja concluir sua viagem de três dias pela República da Irlanda - após uma visita rápida à Irlanda do Norte - com um discurso ao ar livre para milhares de apoiadores na Catedral de San Muredach em Ballina , no noroeste do país.
A cidade exibia com orgulho as bandeiras americanas e uma grande expectativa pela visita.
Ballina encomendou um mural de cinco metros de altura de Biden quando ele venceu a eleição presidencial de 2020, e grande parte dessa viagem parecia destinada a se preparar para sua candidatura à reeleição em 2024.
O presidente dos Estados Unidos ainda tem parentes morando na região, entre eles Joe Blewitt, um primo de terceiro grau que trabalha como encanador.
"É emocionante, é um dia de muito orgulho para a nossa família e para a Irlanda", disse Blewitt, de 43 anos, à AFP. "Ballina é muito especial para ele".
O condado circundante de Mayo é a pátria ancestral de um ramo da família Biden e o presidente planeja visitar um centro genealógico para se aprofundar no conhecimento de suas origens.
A primeira parada nesta sexta-feira para o segundo presidente católico dos Estados Unidos, depois de John Fitzgerald Kennedy, será o santuário de Knock, em Mayo, um popular local de peregrinação desde que os moradores afirmaram ter visto uma aparição da Virgem em 1879. O papa Francisco visitou o santuário em 2018.
Na quinta-feira, Biden declarou em um discurso ao Parlamento irlandês: "Aqui estou em casa".
No contexto de uma possível revanche eleitoral contra o republicano Donald Trump, o presidente democrata enfatizou o sucesso dos emigrantes irlandeses em construir uma nova vida longe de casa.
Os Estados Unidos e a Irlanda se uniram "não apenas na esperança, mas na convicção de que dias melhores nos esperam", disse ele.
Em seu discurso nesta sexta-feira, ele deve falar novamente do destino compartilhado pela Irlanda e os Estados Unidos e seus valores comuns: preocupação com "dignidade" e "fé" no futuro.
* AFP