Uma variedade de aviões, helicópteros e drones estão sendo usados por Rússia e Ucrânia durante o conflito entre os países, iniciado há um ano.
No começo da guerra, a frota militar ucraniana era composta por antigos caças soviéticos. Os modelos incluíam aeronaves do tipo Mig-29 e Sukhoi-27, além de caça-bombardeiros Sukhoi-25. Estas aeronaves são as únicas que os ucranianos poderiam pilotar sem treinamento prévio. Ao longo do conflito, também utilizaram o Ilyushin II-76 para transporte aéreo tático, e variações dos aviões Antonov e dos helicópteros Mil-Mi.
O Sukhoi Su-25 também é amplamente utilizado pela força aérea russa, assim como os helicópteros Mi-24 e Mi-25, que servem para atacar ou transportar tropas. Os russos têm uma frota de aeronaves militares mais robusta que os ucranianos, incluindo também variações do Antonov, do bombardeiro Tupolev e helicópteros Kamov.
A força aérea russa ainda tem usado na guerra os chamados drones "kamikazes". Alguns modelos podem atingir até 5,5 mil metros de altitude, voar a 200 quilômetros por hora e carregar bombas aéreas para disparo.
Para aumentar o seu arsenal aéreo, Volodimir Zelensky tem pressionado seus aliados para que lhe forneçam caças para enfrentar as aeronaves russas. Até agora, governos ocidentais têm se mostrado hesitantes em atender esse pedido, temendo provocar uma escalada com Moscou.
Por enquanto, o governo norte-americano descartou enviar caças F-16 da fabricante Lockheed Martin, um dos modelos mais usados no mundo, inclusive por muitos países europeus. Outros parceiros de Kiev parecem estar mudando de posição.
Parece ser o caso, por exemplo, do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak. Depois de se recusar, em janeiro, a fornecer Eurofighter Typhoon, ou F-35, Sunak prometeu recentemente que seu país treinará pilotos de caça ucranianos, "segundo os padrões da Otan". Além disso, pediu ao exército que estude possíveis entregas de aeronaves, embora tenha advertido que essa poderia ser apenas uma opção de "longo prazo".