Os preços do petróleo, que abriram em alta nesta quarta-feira (18), impulsionados pela expectativa de um reaquecimento na China, recuaram, afetados por indicadores econômicos frágeis nos Estados Unidos.
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em março perdeu 1,09%, a US$ 84,98.
Enquanto isso, em Nova York, o West Texas Intermediate (WTI) para entrega em fevereiro fechou em queda de 0,87%, a US$ 79,48.
Os mercados chegaram a registrar alta de mais de 1%, "cada vez mais convencidos de que o abandono da política de covid zero por parte da China (...) geraria uma forte reativação econômica e, consequentemente, estimularia a demanda" de petróleo, resumiu Ricardo Evangelista, analista da ActivTrades.
O relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que indicou que a demanda mundial de petróleo deveria aumentar em nível recorde este ano (101,7 milhões de barris diários, um aumento de 1,9 mbd, a metade da China) também estimulou o mercado.
Mas o otimismo esfriou, assim como nas bolsas e nos mercados cambiários, devido aos indicadores medíocres sobre a economia americana: as vendas no varejo caíram mais do que o esperado em dezembro, o índice de preços atacadistas caiu 0,5% na medição mês a mês em dezembro, e a produção industrial sofreu um forte recuo no último mês do ano, de 0,7% em um mês.
* AFP