A autoridade de aviação dos Estados Unidos interrompeu temporariamente todos os voos do país, na manhã desta quarta-feira (11), devido à queda de um dos sistemas de controle. O bloqueio nas decolagens foi retirado às 10h55min (pelo horário de Brasília) pela FFA (Administração Federal de Aviação, na sigla em inglês).
"As operações normais de tráfego aéreo nos Estados Unidos estão sendo retomadas gradualmente", disse a FAA no Twitter, acrescentando que continua "investigando a causa do problema inicial".
Segundo a Casa Branca, não há evidências, até o momento, de que um ataque cibernético tenha causado a falha.
A interrupção que atingiu voos domésticos e internacionais começou por volta das 9h30min (em Brasília). Durante mais de uma hora, somente voos militares e de resgate médico foram autorizados a decolar.
"A FAA ordenou que as companhias aéreas suspendessem todas as partidas domésticas até as 9h, horário do leste (11h de Brasília), para permitir que a agência validasse a integridade das informações de voo e segurança", informou o órgão em nota mais cedo.
Mais de 21 mil voos estavam programados para decolar nos Estados Unidos nesta quarta-feira, principalmente viagens domésticas, e cerca de 1.840 voos internacionais deveriam seguir para o território norte-americano, de acordo com a empresa de dados de aviação Cirium.
Às 10h30min (em Brasília), havia mais de 3,7 mil voos atrasados dentro, saindo ou chegando aos Estados Unidos, conforme o site de rastreamento de voos FlightAware, excedendo o número de todos os voos atrasados no dia anterior.
Conforme a FAA, a queda atingiu o sistema Notam — que alerta pilotos e outros funcionários de voo sobre "perigos potenciais" e alterações importantes em aeroportos. Ainda segundo o órgão, em nota divulgada durante a interrupção, "todos os voos atualmente no céu são seguros para pousar".