A moratória sobre as visitas navais às Ilhas Salomão é aplicada a "todos os países", afirmou um porta-voz do governo, depois que um navio da Guarda Costeira dos Estados Unidos não foi autorizado a reabastecer no arquipélago do Pacífico.
O primeiro-ministro Manasseh Sogavare, visto com receio por Washington por sua aproximação com Pequim, anunciou na terça-feira a moratória, após a divulgação do incidente com o navio.
Um porta-voz de Sogavare disse à AFP que a moratória "inclui todos os países do mundo".
"Não há preferência para nenhum país específico", afirmou.
A moratória foi justificada pela necessidade de atualizar os procedimentos de aprovação das visitas navais. O porta-voz não anunciou um prazo para o fim da revisão.
A decisão será observada de perto na região diante dos laços cada vez mais intensos entre as Ilhas Salomão e a China, que assinaram um polêmico acordo de segurança em abril.
Estados Unidos e Austrália reagiram com preocupação ao pacto e à crescente influência da China no Pacífico.
* AFP