O chanceler alemão, Olaf Scholz, declarou nesta terça-feira (7) que seu país está pronto para enviar mais tropas para a Lituânia, respondendo assim às demandas dos países bálticos.
Antes da invasão russa da Ucrânia, a Alemanha, que dirige um grupo tático multinacional da Otan na Lituânia, aumentou o número de soldados presentes nesse país de 550 para mais de 1.000.
Desconfiados da Rússia após 50 anos de domínio soviético no século passado, os países bálticos temem ser alvos do Kremlin se a campanha na Ucrânia for bem-sucedida.
Desde o início da guerra, pediram o aumento do número de soldados da Otan em seu território e a criação de brigadas para substituir as unidades atuais.
"Estamos prontos para fortalecer nosso compromisso e transformá-lo em uma brigada de combate forte que pode organizar de forma conjunta a dissuasão e a defesa de uma agressão na Lituânia", disse Scholz em Vilnius em uma coletiva de imprensa conjunta com líderes do Báltico.
Uma brigada tem cerca de 4.000 soldados.
Nos últimos anos, os aliados já aumentaram a presença avançada da Otan em seu flanco leste.
Após a invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, os aliados decidiram instalar novos grupos táticos na Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia.
Uma cúpula da Otan está marcada para os dias 29 e 30 de junho em Madri.
* AFP