O conselheiro do chefe de pessoal do presidente ucraniano, Oleksiy Arestovich, afirmou nesta segunda-feira (14) que é provável que a guerra na Ucrânia termine no início de maio, quando a Rússia ficar sem recursos para atacar o país do leste europeu. Segundo a agência de notícias Reuters, ele fez os comentários em um vídeo divulgado por meios de comunicação ucranianos.
"Acho que o mais tardar em maio, início de maio, deveríamos ter um acordo de paz, talvez muito antes, veremos, estou falando das últimas datas possíveis. Estamos em uma bifurcação agora: há ou haverá um acordo de paz muito rápido, dentro de uma ou duas semanas, com retirada de tropas e tudo mais, ou haverá uma tentativa de reunir alguns, digamos, sírios para uma segunda rodada e, quando os esmagarmos também, um acordo em meados de abril ou final de abril", disse Arestovich, segundo a Reuters.
No entanto, ele alertou para um cenário "completamente louco": a Rússia enviando novos recrutas com um mês de treinamento. Ele alertou que, mesmo que um acordo de paz fosse alcançado, "pequenos confrontos táticos podem permanecer possíveis por um ano", informou a Reuters.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada no dia 24 de fevereiro, avança dia a dia. Ao longo desse período, bombardeios e destruição foram registrados no território ucraniano, culminando em mortes e na fuga de mais de 2,8 milhões de pessoas.
O conflito continua a ocorrer em meio a tentativas de negociação, que até o momento não obtiveram sucesso, e a pesadas sanções internacionais por países que reprovam a investida russa e buscam freá-la.
Enquanto isso, a Rússia tem, aos poucos, conquistado mais regiões do território — mas os ucranianos mostram resistência na luta.