Pelo menos 440 civis morreram entre junho e setembro de 2021 no Sudão do Sul, em confrontos entre facções do vice-presidente Riek Machar e do exército leal ao presidente Salva Kiir - relata um relatório da ONU publicado nesta terça-feira (1).
"Entre junho e setembro de 2021, pelo menos 440 civis morreram, 18 foram feridos, e 74, sequestrados, em confrontos entre grupos beligerantes" na região de Tambura, no sudoeste do país, informa o relatório da Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS, na sigla em inglês) e o órgão de direitos humanos da ONU.
O documento descreve o movimento do vice-presidente Machar, o SPLM/A-IO, e as Forças de Defesa Sul-Sudanesas (SSDF), leais ao presidente Kiir, "assim como suas respectivas milícias, como responsáveis pelas violações e abusos" cometidos durante seus confrontos étnicos e políticos.
O texto informa ainda que pelo menos 64 civis sofreram violência sexual, "incluindo uma menina de 13 anos que foi vítima de um estupro coletivo e morreu".
* AFP