A polícia da Nova Zelândia acusou manifestantes antivacinas de jogar excremento humano contra os agentes nesta segunda-feira (21), durante uma operação para bloquear o acampamento de protesto nas proximidades da sede do Parlamento em Wellington.
Os manifestantes ocupam a área do Parlamento e as ruas ao redor há quase duas semanas, com um acampamento que cresceu, apesar dos pedidos da polícia para que eles abandonem o local.
O número de veículos que bloqueiam as ruas do centro da cidade dobrou no fim de semana e chegou a 800, quando mais pessoas se uniram ao protesto inspirado no chamado "comboio a liberdade" de caminhoneiros canadenses.
Para evitar o aumento do movimento, quase 300 policiais instalaram barricadas de concreto nas ruas.
A polícia informou que oito manifestantes foram detidos durante a operação.
"Sete policiais ficaram feridos na operação, de arranhões até uma lesão no tornozelo", afirma um comunicado.
"Os manifestantes jogaram excrementos humanos contra alguns policiais", acrescenta a nota.
A polícia afirmou que vai deter os manifestantes e que tentar infectar alguém com uma doença pode resultar em uma pena de 14 anos de prisão.
O protesto de Wellington começou como um movimento contra a vacinação obrigatória, mas cresceu e passou a incluir outras reivindicações, incluindo mensagens de extrema -direita contra o governo e a imprensa.
* AFP