Os Estados Unidos têm informações de que comandos russos receberam ordens para invadir a Ucrânia, informaram vários meios de comunicação americanos neste domingo (20), citando fontes de inteligência anônimas.
Essa informação foi o que levou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a afirmar na sexta-feira (18) estar "convencido" de que o presidente russo, Vladimir Putin, havia decidido atacar a Ucrânia, informou o Washington Post, atribuindo essa informação a fontes anônimas.
A AFP entrou em contato com a Casa Branca, o Pentágono e o Departamento de Estado, que não confirmaram nem desmentiram a informação, que também foi transmitida por outros meios de comunicação americanos.
Uma autoridade do Pentágono afirmou na sexta-feira que mais de 40% das forças russas nas fronteiras da Ucrânia estavam em posição de ataque, observando que a desestabilização do país liderada pela Rússia "começou".
Movimentos de tropas russas em direção à fronteira ucraniana foram observados desde quarta-feira (16), disse a autoridade.
Washington alerta há semanas que a Rússia provocará um incidente na fronteira ucraniana para justificar uma invasão do país vizinho. O chefe da diplomacia dos EUA, Antony Blinken, assegurou novamente neste domingo que "tudo" indica que a Rússia estava "prestes" a invadir a Ucrânia.
A Rússia nega qualquer plano de invasão, mas exige garantias de segurança, como a retirada da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) do Leste Europeu, pedido rejeitado pelo Ocidente.