O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira (3) que o líder do grupo Estado Islâmico (EI) morreu durante uma incursão das forças militares americanas na Síria.
— Graças à habilidade e à coragem das nossas Forças Armadas, tiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurashi, líder do Isis (acrônimo do Estado Islâmico em inglês) — afirmou Biden, em um comunicado.
Um funcionário de alto escalão do governo americano disse que o líder do grupo morreu durante a operação ao detonar uma bomba que levava junto com ele.
Operação americana na Síria
Forças especiais dos Estados Unidos executaram uma operação para capturar extremistas no noroeste da Síria nesta quinta-feira. A ofensiva terminou com 13 mortos, incluindo sete civis, informou uma ONG.
Os militares pousaram de helicóptero perto de acampamentos de deslocados na cidade de Atme, na região de Idlib, controlada em grande parte por grupos extremistas e insurgentes, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que tem uma ampla rede de fontes no país, devastado pela guerra.
"As forças especiais americanas, sob direção do Comando Central dos Estados Unidos (responsável pelas operações na região) executaram uma missão antiterrorista durante a noite no noroeste da Síria", afirmou o Pentágono em um comunicado. "A missão foi um sucesso. Não houve vítimas entre as forças americanas", acrescenta a nota.
Esta é a maior operação das forças americanas na Síria desde a morte, em outubro de 2019, de Abu Bakr Al Baghdadi, então líder do Estado Islâmico, explicou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. A região de Idlib está fora do controle do governo sírio.
— Pelo menos 13 pessoas, incluindo quatro crianças e três mulheres, morreram na operação — disse Rahman.