Em pronunciamento na Casa Branca na noite desta quinta-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a contestar os dados da apuração, que colocam até o momento o seu concorrente, Joe Biden, do Partido Democrata, à frente na eleição.
— Se contarem os votos legais, eu ganho facilmente. Se contarem os votos ilegais, eles podem tentar roubar esta eleição — declarou Trump.
Às 20h45min de Brasília, quando começou o pronunciamento, Biden tinha 253 votos no Colégio Eleitoral contra 214 de Trump. Ainda não é possível determinar o resultado em Estados como Arizona, Geórgia, Nevada e Pensilvânia, locais que podem ser decisivo para Biden chegar aos 270 delegados necessários para vencer o pleito.
— Agora estão dizendo que são 90 mil votos de diferença (na Pensilvânia) e eles não querem os nossos auditores. Já dissemos para a Justiça que queremos os auditores, e eles estão recorrendo. Na Geórgia, também venci com uma grande margem, de 300 mil votos na noite da eleição, e essa margem está sendo reduzida. Eu saio do ponto em que estava vencendo com uma margem ampla para perder, possivelmente. Fomos até o local da contagem e parou, por quatro horas. O aparato eleitoral é controlado por Democratas — declarou.
A campanha de Trump fez contestações legais à apuração em vários Estados norte-americanos, como a Pensilvânia, que pode ter o resultado conhecido ainda nesta quinta.
— Nosso objetivo é defender a integridade da eleição. Não permitiremos que a corrupção dobre a eleição. Não podemos permitir que nossos eleitores sejam silenciados. Eles estão tentando roubar essa eleição, estão manipulando a eleição — disse Trump, sem apresentar provas do que afirmou.
No final do pronunciamento, Trump declarou que vai recorrer à Suprema Corte, de maioria conservadora, para contestar a apuração.
