O ataque com faca que matou três pessoas em uma igreja em Nice, cidade no sul da França, provocou reprovação e indignação em todo o mundo, e muitos países expressaram sua solidariedade à França.
Confira as reações ao redor do mundo:
Estados Unidos
O presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou sua solidariedade à França e exigiu o fim "imediato" dos "ataques terroristas" após o atentado.
"Nossos corações estão com o povo da França. Os Estados Unidos estão com nosso mais antigo aliado nesta luta", escreveu Trump no Twitter.
"Esses ataques terroristas islâmicos radicais precisam parar imediatamente. Nenhum país, a França ou qualquer outro, consegue aguentar por muito mais!"
Desafiante de Trump nas eleições presidenciais americanas, Joe Biden também se manifestou pelo Twitter, prometendo combater a "violência extremista".
"Jill e eu incluímos o povo francês em nossas orações, após o terrível ataque terrorista em Nice - que atingiu inocentes em uma casa de culto", escreveu o candidato democrata em seu nome e no de sua esposa.
"Um governo Biden-Harris trabalhará com nossos aliados e parceiros para evitar a violência extremista de todas as formas", acrescentou, em referência à sua companheira de chapa, Kamala Harris.
Canadá
O primeiro-ministro, Justin Trudeau, condenou o ataque ao final de uma videoconferência com líderes da União Europeia. Para Trudeau, "nada justifica esta violência".
— Os terroristas, os criminosos, não representam o islã nem os muçulmanos de nenhum modo — disse o primeiro-ministro canadense.
Nações Unidas
O secretário-geral da ONU, António Guterres, "condena veementemente o ataque atroz" ocorrido na quinta-feira em Nice, declarou seu porta-voz, Stéphane Dujarric, em Nova York.
Guterres "reafirma a solidariedade das Nações Unidas com a população e o governo da França" durante este tormento, acrescentou, durante sua coletiva de imprensa diária.
Em nota, o alto representante das Nações Unidas para a Aliança das Civilizações, Miguel Ángel Moratinos, condenou "o ataque bárbaro" em Nice.
Reino Unido
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se declarou "chocado" após esse "ataque bárbaro" em um tuíte.
"O Reino Unido está firmemente ao lado da França contra o terror e a intolerância", escreveu ele.
Vaticano
O papa Francisco condena "o terrorismo e a violência", que ele considera inaceitáveis, e "reza pelas vítimas" após o ataque desta quinta-feira.
— É um momento de dor, um momento de confusão. O terrorismo e a violência nunca podem ser aceitos. O ataque de hoje semeou a morte em um lugar de amor e conforto, como (é) a casa do Senhor — afirmou em um comunicado o porta-voz do papa, Matteo Bruni, que disse que o pontífice "reza pelas vítimas e suas famílias".
União Europeia
A União Europeia expressou sua "solidariedade" à França e pediu a união contra "aqueles que espalham o ódio". "Toda minha solidariedade à França", declarou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no Twitter.
Por sua vez, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que "toda a Europa se solidariza com a França". "Continuamos unidos e determinados diante da barbárie e do fanatismo", acrescentou ela pelo Twitter.
Espanha
"Continuaremos a defender a liberdade, nossos valores democráticos, a paz e a segurança de nossos concidadãos. Unidos diante do terror e do ódio", disse o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
Alemanha
A chanceler alemã, Angela Merkel, expressou a "solidariedade" da Alemanha com a França e se mostrou "muito chocada".
Turquia
A Turquia condenou "firmemente" o ataque "selvagem" a Nice e manifestou sua "solidariedade", apesar das tensões diplomáticas entre os dois países.
Egito
O Ministério das Relações Exteriores do Egito afirmou que o país "está ao lado da França na luta" contra esse tipo de crime "de ódio".
O imã da Mesquita de al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, denunciou o "ato de ódio e terrorismo" que é "contrário aos ensinamentos do Islã".
Congresso Judaico Europeu
O Congresso Judaico Europeu (CJE) expressou na quinta-feira "indignação" com o atentado e denunciou o "mal absoluto".
"Estamos profundamente horrorizados com a barbárie e o mal absoluto representados por esses ataques perpetrados contra cidadãos franceses e a República Francesa", disse em nota Moshe Kantor, presidente do CJE, uma instituição laica com sede em Bruxelas.
Irã
O Irã condenou o "ciclo de provocações e violência" que, em sua visão, começou com a republicação das charges do profeta Maomé na revista Charlie Hebdo e a defesa deste ato pelo presidente Emmanuel Macron.
"Este ciclo vicioso crescente - discurso de ódio, provocações e violência - deve ser substituído pela razão e sanidade", defendeu o ministro das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, em um tuíte.