Ao menos duas pessoas ficaram feridas em um ataque nesta sexta-feira (25) em Paris, na França, perto da antiga sede do Charlie Hebdo. De acordo com a imprensa francesa, o incidente teria sido cometido por um homem armado com uma faca.
Segundo a polícia de Paris, o suspeito do ataque já foi detido. O homem tinha vestígios de sangue na roupa, mas ainda não está confirmada a participação dele no caso.
No local do incidente, foi encontrado um pacote, e as forças de segurança trataram o caso como uma suspeita de bomba. Apesar disso, horas mais tarde, o laboratório central da polícia parisiense descartou a hipótese de artefato explosivo.
O jornal Le Parisien noticiou que o caso vem sendo tratado como emergência absoluta pelas autoridades de segurança do país, apesar das razões do ataque ainda serem desconhecidas. Um gabinete de crise foi formado, com a participação do primeiro-ministro Jean Castex e do ministro do Interior, Gérald Darmanin, para acompanhar os desdobramentos.
Durante a tarde (manhã, no Brasil), a unidade de contraterrorismo francesa abriu uma investigação sobre o ataque, para averiguar a participação de grupos terroristas. Em razão da operação policial, autoridades emitiram uma recomendação para que as pessoas evitem trafegar pela região.
O episódio coincide com o julgamento pelo violento atentado que vitimou a redação da revista satírica em 2015. O ataque ao semanário Charlie Hebdo deixou 12 de seus colaboradores foram mortos, incluindo os renomados cartunistas Cabu, Charb, Honoré, Tignous e Wolinski.