Pelo menos 44 pessoas morreram intoxicadas, depois de beberem álcool adulterado no Irã, em consequência de um boato, segundo o qual bebidas alcoólicas ajudariam a curar o novo coronavírus - informou a agência oficial de notícias Irna, em balanço divulgado nesta terça-feira (10).
Com um total oficial de 291 mortos, o Irã é um dos principais países afetados pela Covid-19, atrás de China e Itália.
Na República Islâmica, onde o consumo e a venda de álcool são proibidos, os meios de comunicação locais informam periodicamente intoxicações mortais com álcool contrabandeado.
Segundo a Irna, com 36 óbitos, a província do Juzestão (sudoeste) é a região com o maior número de mortes por estas intoxicações.
Este número equivale ao dobro de vítimas pelo novo coronavírus na mesma província (18), acrescentou a mesma fonte.
As demais pessoas mortas após o consumo adulterado são das províncias de Alborz (com sete mortos), perto de Teerã, e de Kermanshah (oeste).
Na segunda-feira, citando um funcionário do hospital local, a Irna acrescentou que 218 pessoas haviam sido hospitalizadas pela intoxicação em Ahvaz, a capital do Juzestão.
* AFP