As autoridades sanitárias da China divulgaram nesta sexta-feira (noite de quinta no Brasil) mais 44 mortes e 327 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, sendo este o boletim com o menor número de novos diagnósticos positivos da doença em mais de um mês.
Entre os 44 falecimentos, 42 foram registrados na província de Hubei, epicentro da epidemia.
De acordo com o balanço da Comissão Nacional de Saúde, o total de vítimas fatais pela epidemia chega a 2.788.
O número de novos casos divulgados nesta sexta (327) é o menor desde 24 de janeiro, quando foram detectadas 259 pessoas infectadas pelo COVID-19.
Com este relatório, quantidade de contágios na China continental (que exclui Hong Kong e Macau) chega a 78.824.
A queda no surgimento de novas infecções no território chinês ocorre à medida que o vírus se expande em outros países, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertar que a epidemia de coronavírus está em um "ponto de virada".
Essa percepção levou a China a controlar a entrada de contaminados em suas fronteiras, e por isso determinou que as pessoas que chegam a Pequim vindo de países afetados passem por uma quarentena de 14 dias.
O impacto da epidemia na economia internacional foi sentido na bolsa de valores de Tóquio, que abriu em queda nesta sexta-feira, o mesmo desempenho registrado no mercado de ações europeus na véspera.
No início dos trabalhos, o índice Nikkei recuou 2,99%, ficando em 21.310 pontos, enquanto o índice Topix expandido perdeu 2,6%, chegando a 1.527,5 pontos.
* AFP