O Brasil acusou neste domingo o presidente Nicolás Maduro de impedir "à força a votação legítima" na Assembleia em que o opositor Juan Guaidó buscava sua reeleição como chefe do Parlamento da Venezuela, e advertiu que não irá reconhecer o resultado do que chamou de "afronta à democracia".
"Em Caracas, hoje, Maduro tenta impedir, à força, votação legítima na Assembleia Nacional e reeleição de Juan Guaidó para a presidência da AN e do governo interino, crucial para a redemocratização daquele país", escreveu Ernesto Araújo no Twitter.
"O Brasil não reconhecerá qualquer resultado dessa violência e afronta à democracia", assinalou o chanceler, incluindo em sua mensagem um vídeo que mostra Guaidó e deputados opositores discutindo com os policiais e militares que os impediam de entrar no Palácio Legislativo.