Protestos em uma subestação elétrica de Copiapó, no norte do Chile, terminou com uma dúzia de veículos queimados e marcou uma nova noite com incidentes violentos na noite de quinta-feira (28). Sem resposta eficiente do governo à convulsão social, a onda de manifestações no país já dura mais de um mês.
O incêndio de veículos na Emelat não gerou problemas de fornecimento, mas se somou aos saques em outras cidades, especialmente em La Cisterna, área nos arredores de Santiago.
Embora os eventos graves tenham diminuído de 31 para 19 do início de quinta para sexta-feira (29), a polícia registrou "8 saques em todo o nível nacional", principalmente em Santiago, segundo relatório. Enquanto isso, quatro delegacias de Santiago e uma de Antofagasta (norte) foram atacadas, com um saldo de 31 feridos.
Desde o início das manifestações em 18 de outubro, quando protestos estudantis contra o aumento da tarifa de metrô levaram à maior crise social do país desde o retorno à democracia em 1990, quase sete mil eventos violentos foram relatados em todo o país, com 17.834 pessoas detidas até a última quinta.