O presidente Donald Trump disse, nesta segunda-feira (14), que as tropas americanas que se retirarem da Síria vão permanecer na região para conter o ressurgimento do grupo Estado Islâmico (EI).
"As tropas dos Estados Unidos que saírem da Síria agora serão realocadas e vão permanecer na região para monitorar a situação e prevenir uma repetição de 2014, quando a negligenciada ameaça do ISIS (acrônimo do EI usado em inglês) cruzou a Síria e o Iraque", declarou.
Trump disse ainda ter autorizado, nesta segunda, sanções contra autoridades turcas e que voltou a impor tarifas sobre o aço. Também pôs fim a qualquer negociação comercial com Ancara, em protesto, segundo ele, pela ofensiva deste país na Síria.
"Estou totalmente preparado para destruir rapidamente a economia da Turquia, se os líderes turcos continuarem seu caminho perigoso e destrutivo", tuitou.
Ainda sobre a Turquia, o secretário americano da Defesa, Mark Esper, anunciou que os Estados Unidos pedirão a seus aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que apliquem sanções a Ancara. Assim como Trump, Esper acusou os turcos de libertarem perigosos presos membros do EI.
"Esta incursão inaceitável também mina a bem-sucedida missão internacional 'Defeat ISIS' (Derrotar o ISIS, acrônimo do EI usado em inglês) na Síria e resultou na libertação de muitos detidos perigosos do ISIS", afirmou o secretário em um comunicado.
Esper acrescentou que irá à sede da Otan, em Brucelas, na próxima semana, para pedir aos aliados que "tomem medidas diplomáticas e econômicas coletivas e individuais em resposta a essas atrozes ações turcas".