O velório de Paloma Barreto, gaúcha morta a facadas no norte da Espanha, foi marcado por manifestação de coletivos LGBT+ no último domingo (13) em Alicante, cidade onde a vítima morava. Familiares de Paloma acompanharam o funeral pela internet, uma vez que não puderam viajar até a Espanha. O velório custou 4,6 mil euros, valor arrecadado em uma vaquinha feita por amigas de Paloma, vizinhos e pelo coletivo LGBT Transformación.
Conforme Sara Marchi, do coletivo, grupos organizaram uma manifestação em frente ao Ayuntamento de Alicante, em homenagem à Paloma. A vítima era transexual e foi morta em 21 de setembro, em um apartamento na cidade de Avilés. Entre as homenagens previstas, está a nomeação de uma rua como Paloma Barreto. O objetivo, segundo Sara, é que o crime cometido contra a gaúcha não seja esquecido.
Paloma Barreto, 38 anos, foi assassinada a facadas em 21 de setembro no norte da Espanha. Natural de São Gabriel, a vítima morava na Europa há 12 anos. Um suspeito de ter cometido o crime foi preso pela polícia no dia seguinte ao assassinato. Conforme os familiares, os dois trabalhavam juntos, e a vítima teria uma relação íntima com o suspeito. O preso é natural de Porto Alegre e não teve o nome divulgado pela polícia espanhola.