Subiu para sete o número de mortos do ataque a tiros que começou em uma rodovia na região oeste do Texas, no sábado (31), segundo a imprensa local. Neste domingo (1°), um porta-voz da cidade de Odessa confirmou as mortes, inclusive a do atirador, informou a emissora NewsWest9, filial de NBC.
No sábado, a polícia do estado americano havia divulgado que cinco pessoas morreram e que outras 21 ficaram feridas durante um tiroteio. O crime ocorreu na rodovia entre as cidades de Midland e Odessa, local onde o agressor foi abatido pelos agentes de segurança.
O motivo da agressão e a identidade do atirador ainda não foram revelados, mas a polícia o descreveu como um homem branco com cerca de 30 anos.
O tiroteio começou quando um policial tentou parar um veículo na rodovia Interestadual 20, entre Odessa e Midland, mas "o motorista, único ocupante do automóvel, apontou um fuzil pela janela e deu vários tiros contra a patrulha", informou o Departamento de Segurança Pública do Texas em um comunicado.
O atirador feriu um policial, fugiu e continuou atirando contra pessoas e outros automóveis até abandonar o carro em que estava e roubar uma caminhonete dos correios. O departamento disse acreditar que um funcionário do serviço postal estava entre as vítimas.
Este ataque ocorreu menos de um mês após um atirador assassinar 22 pessoas em El Paso, também no Texas, a 480 km de Odessa. O fato resultou em novos pedidos para que sejam adotadas medidas mais duras sobre o porte de armas nos Estados Unidos.
Por meio de um post no Twitter, o presidente Donald Trump parabenizou a polícia do Texas, o FBI e as equipes de resgate pela conduta na "terrível tragédia com disparos de ontem". "Uma situação muito difícil e triste", acrescentou Trump.
Mais tarde, porém, falando com jornalistas no jardim da Casa Branca, o presidente americano disse que, embora tenham sido realizadas discussões com congressistas de ambos partidos para conter a violência armada, o que aconteceu "realmente não mudou nada".