A sabatina de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) no Senado, que tem que aprovar o nome dele para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, pode ser secreta.
A sinalização foi dada pelo senador Nelson Trad (PSD-MS), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Numa sabatina com candidatos às embaixadas da Bulgária e da Hungria, o senador afirmou que, se os diplomatas "assim quiserem", a sessão será fechada. Eles seguiram falando em audiência aberta.
A sessão secreta está prevista na Constituição, mas via de regra ela ocorre de forma pública.
Nelson Trad afirma que apenas seguiu uma praxe.
— Eu leio esse texto nas sabatinas de todos os embaixadores. É praxe — afirma.
— Se algum deles quiser tratar de questões delicadas e, por questão de segurança nacional, pedir que a sabatina seja fechada, nós podemos atender, depois de aprovação do plenário —diz ele.
O parlamentar afirma que sua iniciativa nada tem a ver com a sabatina do filho do presidente Jair Bolsonaro.
— Qualquer coisa que a gente faz agora dizem que é por causa do Eduardo — afirma ele.