Hamza bin Laden, filho do finado líder jihadista Osama bin Laden e apresentado como seu herdeiro na liderança da Al-Qaeda, morreu em uma operação que contou com o apoio dos Estados Unidos, informaram nesta quarta-feira o jornal New York Times e a rede de televisão NBC.
O NYT garante que Washington "teve participação" na operação na qual Hamza bin Laden, considerado um "líder-chave" da Al-Qaeda, foi morto, e cita dois funcionários americanos.
A NBC noticiou a princípio que Washington tinha informações dos serviços de Inteligência sobre a morte de um homem de 30 anos, baseadas em três fontes anônimas.
— Não quero fazer comentários a este respeito — declarou o presidente Donald Trump ao ser questionado por jornalistas sobre a notícia.
Hamza bin Laden era considerado o filho preferido — e inclusive sucessor — de Osama bin Laden, o fundador da rede na origem dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Alguns documentos, entre eles cartas reveladas pela AFP em maio de 2015, revelam que Osama queria Hamza como seu sucessor na "guerra santa" contra o Ocidente.
Hamza bin Laden havia perdido sua cidadania saudita em março passado.