A polícia portuguesa instaurou um inquérito para investigar o desaparecimento da brasileira Rosiney Trindade Oliveira, 31 anos, que estava morando no distrito de Coimbra, e desde novembro não dá notícias à família. Rosiney deixou Itajaí, onde vivia com o pai, em outubro. Ela havia recebido, por meio das redes sociais, uma oferta de emprego em um restaurante em Portugal.
Nesta segunda-feira, um grupo de brasileiros e portugueses organizou um protesto na cidade do Porto, em frente ao Consulado Brasileiro, para pedir auxílio às buscas.
A TV portuguesa SIC, que acompanha o caso, informou que não se descarta a possibilidade de a brasileira ter sido aliciada por uma rede internacional de prostituição. Em entrevista à NSC TV, nesta segunda-feira, o pai de Rosiney, Manoel Xalico, confirmou que essa é a desconfiança da família. Rosiney é formada em administração, e filha caçula de Manoel.
O dono do restaurante onde ela trabalhava, na vila de Condeixa-a-Nova, em Coimbra, teria dito que ela deixou o alojamento onde vivia na madrugada, após receber o telefonema de um amigo, e não levou nada. Os pertences de Rosiney ficaram no local, e a TV portuguesa mostrou o interior da mala. A família não reconhece os objetos que estavam na bagagem.
O alojamento pertencia ao restaurante. O dono disse que a brasileira havia sido demitida, mas permanecia morando temporariamente no local.
Desde novembro, quando deixou de falar com a família, o celular da brasileira permanece desligado e ela não acessa as redes sociais.
O Ministério das Relações Exteriores informou, em nota, que o Consulado-Geral do Brasil na cidade do Porto "mantém contato com os familiares da cidadã para prestar a assistência consular cabível".