Após divulgar nota, na quarta-feira (23), reconhecendo Juan Guaidó como presidente da Venezuela, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) orientou seus diplomatas em Caracas a considerar o líder opositor como única autoridade legítima no país, ignorando Nicolás Maduro. Segundo o chanceler Ernesto Araújo, não há indicação de que o governo brasileiro irá retirar representantes em território venezuelano.
— Eles ficam — disse Araújo ao jornal O Estado de S. Paulo na manhã desta quinta-feira (24), em Davos, na Suíça.
Na quarta-feira, Guaidó se autoproclamou "presidente encarregado da Venezuela". O Brasil, os Estados Unidos e o Canadá estão entre os países que declararam apoio ao movimento, além da Organização dos Estados Americanos (OEA).
"O Brasil reconhece o Senhor Juan Guaidó como Presidente Encarregado da Venezuela. O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela", afirmou o Itamaraty, em nota.