O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta quarta-feira (12) um suposto plano dos Estados Unidos para derrubá-lo e, inclusive, assassiná-lo, e que os governos de Brasil e Colômbia também participariam desse complô.
— Chegou a nós uma boa informação. (...) John Bolton (assessor de segurança nacional americano), desesperado, designando missões para provocações militares na fronteira — disse Maduro, destacando que instruções neste sentido foram transmitidas ao presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro.
Exercícios militares
As falas de Maduro foram proferidas na mesma semana em que o país latino-americano e a Rússia demonstraram parceria no meio militar. Na segunda-feira (10), dois aviões bombardeiros estratégicos e supersônicos russos desembarcaram na Venezuela.
O fato ocorreu em meio a tensões entre o Kremlin e os Estados Unidos. O governo venezuelano informou que as Forças Aéreas da Rússia e da Venezuela farão manobras conjuntas para a defesa do país sul-americano diante de um ataque simulado. Segundo o Executivo venezuelano, os EUA têm intenção de atacar o país governado por Nicolás Maduro.