O norte-americano Robert S. Kennedy viajou dos Estados Unidos à Argentina, fazendo escala em São Paulo, trazendo o Bebê Trump — um balão inflável, que representa o presidente norte-americano Donald Trump, com topete laranja e usando fralda.
Kennedy integra os muitos manifestantes que protestam contra a Cúpula dos Líderes do G20 (grupo das vinte maiores economias do mundo), que começa nesta sexta-feira (30) e vai até sábado (1º).
— Queremos pedir aos líderes do mundo que cresçam e amadureçam e que façam um esforço para trabalhar em conjunto, de forma pacifica — disse Kennedy.
— O mais importante é que ouçam a voz do povo, que tem o direito de manifestar a sua opinião de forma pacífica - sem violência —ascrescentou ele.
O Bebê Trump apareceu pela primeira vez durante a visita de Donald Trump a Londres, em meados do ano. Nesta quinta-feira (29), ele foi inflado ao lado do Congresso Nacional onde organizações não-governamentais organizam manifestações contra o G20 e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Os grupos também reivindicam os direitos das minorias e dos trabalhadores. Mas o desejo de Kennedy, de que os líderes das 20 maiores economias do mundo "ouçam a voz do povo" dificilmente ocorrera.
Participantes
A brasileira Analba Teixeira, que faz parte de uma organização feminista, está entre os manifestantes que se reúnem em frente ao Congresso.
— Nos hospedamos aqui perto, por isso chegamos a praça. Mas amanhã (hoje), quem vive mais longe, terá muita dificuldade para se locomover — disse ela.
A imprensa credenciada também está cercada de limites e dificilmente terá acesso aos líderes. O transporte a sala dos jornalistas, que cobrem o evento, dependerá de vans, colocadas à disposição pelos organizadores do G20. Os líderes se reunirão em outro prédio, a mais de 4 km de distância.