O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou, nesta segunda-feira (14), de racismo, acusando diretamente os supremacistas – membros da KKK e neonazistas – de estarem por trás dos atos violentos que deixaram uma pessoa morta e várias feridas em Charlottesville, no sábado (12).
– O racismo é o mal – declarou Trump – E aqueles que provocaram a violência em seu nome são criminosos e bandidos, incluindo a KKK, os neonazistas, os supremacistas brancos e outros grupos que disseminam o ódio e são repugnantes a tudo que prezamos como americanos.
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Trump denunciou o que considera "uma flagrante manifestação de ódio, fanatismo e violência". Segundo ele, esse tipo de manifestação "não tem lugar nos Estados Unidos".
– Não importa a cor de nossa pele, todos nós vivemos sob as mesmas leis. Todos saudamos a mesma bandeira – enfatizou, prometendo "justiça" – Seja quem for que tenha atuado criminalmente na violência racista deste final de semana, será plenamente responsabilizado. A justiça será feita – concluiu.
Trump também expressou no Twitter suas "profundas condolências aos familiares e aos colegas oficiais do policial do Estado de VA que morreu hoje".
"Condolências à família da jovem mulher que morreu hoje, e meus melhores desejos para todos aqueles que ficaram feridos em Charlottesville, Virginia. É muito triste!", acrescentou o presidente.
Contudo, o fato de Trump não ter criticado os grupos da ultradireita de forma explícita provocou críticas, inclusive de membros do Partido Republicano.