Um adolescente de 16 anos foi preso sob a suspeita de estar relacionado a pelo menos cinco ataques com ácido para praticar assaltos na noite desta quinta-feira (13) em Londres. Conforme a polícia britânica, os ataques estão relacionados e ocorreram entre 22h25min e 23h37min (horário local, 18h25min no horário de Brasília).
O adolescente apreendido é responsável por um dos cinco ataques com ácido e pelo roubo de uma motocicleta. A polícia afirma que ele trabalhou com um homem em mais quatro ataques que ocorreram ontem à noite. O segundo suspeito está foragido.
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Uma das vítimas declarou ter sofrido ferimentos "que vão mudar sua vida", segundo os jornais britânicos The Guardian e The Independent. A tática é uma nova forma usada por criminosos para roubar as vítimas, em vez de usar facas ou armas, segundo a polícia local.
O primeiro dos ataques, conforme o jornal, foi sofrido por um homem de 32 anos que estava em uma moto na Hackney Road e foi abordado pelos criminosos, também em uma moto. Os suspeitos jogaram ácido no rosto da vítima e roubaram o veículo. Conforme uma testemunha, ele passa bem.
Cerca de 20 minutos mais tarde, por volta das 22h45min, os mesmos dois homens se aproximaram de uma vítima e jogaram ácido nela, na esquina da Upper Street com a Highbury Corner, uma área movimentada da capital inglesa.
A vítima do terceiro ataque foi um homem, também abordado pelos dois suspeitos, que recebeu ácido no rosto na Shoreditch High Street. Ele passa bem, diz a polícia.
O quarto ataque ocorreu pouco antes da meia-noite, quando os criminosos homens jogaram ácido no rosto de outra vítima, na Cazenove Road, causando ferimentos graves.
O quinto e último ataque foi às 23h37min. Um homem dirigindo uma moto na Chatsworth Road recebeu o ácido no rosto, no meio do trânsito, e teve o veículo roubado. Em nota, a polícia britânica diz que está conduzindo investigações.
Os ataques com ácido vem crescendo em Londres nos últimos meses, segundo a chefe da polícia britânica, Cressida Dick.
O The Guardian afirma que o número de ocorrências mais do que dobrou nos últimos três anos.
