O homem que agrediu um policial em frente à catedral de Notre Dame de Paris, na terça-feira (7), jurou lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) em um vídeo encontrado em seu apartamento, informou uma fonte próxima à investigação.
O agressor, de 40 anos, está hospitalizado depois de ter sido ferido por tiros da polícia no momento em que avançou na direção de um agente com um martelo na mão.
Durante o ataque, ele gritou "isto é pela Síria" e afirmou ser "um soldado do califado", em referência ao califado anunciado de modo unilateral, em junho de 2014 ,pelo EI nas áreas que controlava no Iraque e na Síria.
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O porta-voz do governo francês, Christophe Castaner, afirmou mais cedo que o ataque foi um "ato isolado" cometido por um homem que não havia apresentado sinais de radicalização.
O agressor tinha documentos de identificação com o nome de Farid I., nascido na Argélia em janeiro de 1977. Ele preparava uma tese de doutorado desde 2014 na Universidade de Metz, no leste da França, de acordo com a mesma fonte.
O orientador da tese, Arnaud Mercier, afirmou nesta quarta-feira (7) à AFP que trata-se de um estudante "totalmente oposto" a um perfil jihadista e que defendia "os valores democráticos".
O ataque no coração de Paris e em um dos principais pontos turísticos da capital francesa aconteceu apenas três dias depois de um novo atentado no Reino Unido, que deixou oito mortos e 48 feridos.