O Comitê de Investigação da Rússia informou nesta terça-feira em um comunicado que suspeita que um homem-bomba cometeu o atentado no metrô de São Petersburgo na segunda-feira, que deixou 14 mortos e dezenas de feridos.
Os investigadores do Comitê, do Serviço Secreto e do ministério do Interior "estabeleceram que a bomba artesanal pode ter sido ativada por um homem cujos restos mortais foram encontrados no terceiro vagão do trem", indica o comunicado.
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A nota afirma que a identidade do suspeito foi determinada, mas permanecerá em sigilo pelo interesse da investigação. Entretanto, autoridades do Quirguistão afirmaram que o autor do atentado é um cidadão do país da Ásia central.
– O homem-bomba no metrô de São Petersburgo era o cidadão quirguiz Akbarjon Djalilov (...), nascido em 1995 –, declarou o porta-voz do serviço de segurança do Quirguistão, Rajat Saulaimanov.
– É provável que tenha adquirido nacionalidade russa –, completou.
O atentado, que não foi reivindicado até o momento, aconteceu depois que o grupo extremista Estado Islâmico (EI) fez uma convocação de ataques contra a Rússia por seu apoio às forças de Bashar al-Assad na Síria desde setembro de 2015.
Ao menos 7.000 cidadãos da ex-União Soviética, entre eles 2.900 russos, se uniram a grupos jihadistas no Iraque e na Síria, especialmente ao EI, de acordo com o FSB.