O gás sarin ou uma substância similar foi encontrado em amostras recolhidas no local do suposto ataque químico cometido na semana passada na Síria e analisadas por cientistas britânicos, segundo revelou o Reino Unido à Agência EFE nesta quarta-feira.
– O Reino Unido, portanto, compartilha a análise dos Estados Unidos (EUA) de que é altamente provável que o regime (de Assad) é responsável por um ataque com sarin – indicou o embaixador britânico na ONU, Matthew Rycroft, em discurso no Conselho de Segurança.
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Constatação dos EUA
Os EUA consideram, "sem sombra de dúvida", que as forças do presidente sírio Bashar Al Assad utilizaram esse tipo de arma química na localidade de Khan Sheikhoun. O país considera que a Rússia provavelmente sabia com antecedência do ataque.
Funcionários do Conselho de Segurança Nacional dos EUA declararam na terça-feira à imprensa que têm "provas fisiológicas" de que o regime sírio usou gás sarin contra a população em uma área de domínio rebelde e que possuem uma quantidade "massiva" de evidências que indicam a autoria de Damasco.
Segundo Rycroft, especialistas britânicos tiveram acesso a amostras recolhidas no local do ataque e as análises também confirmaram a presença de sarin ou de um agente neurotóxico similar.
Reino Unido, França e EUA propuseram ao Conselho de Segurança uma resolução sobre o ocorrido em Khan Sheikhoun, um texto que está previsto para ser votado hoje mesmo, e que a Rússia deve vetar.
Apesar dos países ocidentais terem culpado Assad pelo ataque, a minuta não indica nenhum responsável e se concentra em condenar o episódio e a pedir cooperação com a investigação internacional.
*Agência Brasil