A perseguição desenfreada de um carro, ou de um caminhão, como arma do terror: o atentado cometido nesta sexta-feira em Estocolmo remonta a um modus operandi conhecido, que teve sua assinatura já reivindicada pelo grupo Estado Islâmico em Londres, Berlim e Nice, por exemplo.
O ataque na capital sueca ocorreu pouco antes das 15h (10h de Brasília) perto de uma loja de departamentos no cruzamento entre uma das ruas mais movimentadas da capital, Drottningsgatan, e uma das principais artérias da cidade, Klarabergsgatan. Três pessoas morreram.
Relembre os ataques cometidos recentemente na Europa, tendo veículos como arma:
Londres, Reino Unido
22 março 2017
O britânico convertido ao Islã Khalid Masood investe seu carro contra a multidão sobre a ponte de Westminster. Quatro pessoas morreram, e cerca de 50 ficaram feridas. Em seguida, ele esfaqueia um policial, antes de ser morto diante do Parlamento. O EI assumiu a autoria do ataque.
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Berlim, Alemanha
19 dezembro 2016
O tunisiano Anis Amri lança o caminhão que dirigia sobre uma feira de Natal em Berlim, deixando 12 mortos e 48 feridos. O ataque foi reivindicado pelo EI. O autor do ataque foi morto em Milão, quatro dias depois do ato na capital alemã;
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Nice, França
14 julho de 2016
O tunisiano Mohamed Lahuaiej Bouhlel lançou seu caminhão contra uma multidão na noite da Festa Nacional, matando 86 pessoas e deixando mais de 400 feridos.
O atentado nessa cidade da Côte d'Azur foi reivindicado pelo Estado Islâmico.