Os serviços de segurança britânicos desbarataram 13 planos para cometer atentados em menos de quatro anos, um terço deles com a ajuda da população. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira, pelo comandante da unidade de polícia antiterrorista Mark Rowley, em entrevista à BBC.
O policial fez um apelo à colaboração dos cidadãos e avaliou que o nível "severo" de ameaça de atentados na escala das autoridades – o segundo maior, que significa que é "altamente provável" – "permanecerá assim durante algum tempo".
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Além da ameaça representada pelo grupo Estado Islâmico, disse Rowley, é necessário acrescentar que "a Al-Qaeda ainda é muito importante, e no Reino Unido também temos que nos preocupar com grupos de extrema-direita".
Em outubro, Rowley citou 12 atentados desbaratados, o que significa que mais uma tentativa foi frustrada desde então.
A Sociedade Henry Jackson, instituto liberal britânico de análise e debate, publicou, nesta segunda-feira, um relatório que calcula em 264 as condenações por "terrorismo de inspiração islâmica" desde 1998.
Em 7 de julho de 2005, Londres foi cenário de atentados contra vários trens do metrô e um ônibus, que deixaram 56 mortos, incluindo os quatro terroristas. Foi o pior ataque em território britânico desde a explosão de um avião civil da companhia americana Pan Am quando sobrevoava a localidade escocesa de Lockerbie, no qual morreram 270 pessoas.