As deportações de refugiados e imigrantes que estão ou chegarão aos Estados Unidos e que tenham vistos válidos foram suspensas pela juíza federal americana Ann Donnelly na noite de sábado. A magistrada aceitou um pedido da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, da sigla em inglês). Donnelly concluiu que aplicar a ordem do presidente com o envio dessas pessoas a seu países poderia causar um "dano irreparável" e fixou uma audiência para 21 de fevereiro para voltar a abordar o caso.
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A restrição imposta pelo presidente Donald Trump, com validade de três meses, atinge pessoas que tenham nascido no Iraque, Iêmen, Síria, Irã, Sudão, a Líbia e Somália. Além disso, o plano suspende o programa norte-americano de refugiados por 120 dias. Em retaliação, o Irã anunciou neste sábado que vai aplicar a reciprocidade e proibirá a entrada de americanos durante esse período.
De acordo com a CNN e a agência Reuters, o Departamento de Segurança Nacional informou que vai obedecer ordens judiciais, mas que as resoluções do presidente continuam válidas.
– Essas pessoas passaram por exames de segurança reforçada e estão sendo verificadas para a entrada nos Estados Unidos, de acordo com nossas leis de imigração e ordens judiciais – disse o comunicado