Ao menos 27 terremotos de até 5,8 graus de magnitude foram registrados na madrugada de segunda-feira no Equador e deixaram três mortos e 47 feridos, além de danos em hotéis e residências, informaram as autoridades. Há "três pessoas mortas por infarto, pelo susto, e não pela ação direta dos tremores", informou o presidente equatoriano, Rafael Correa, que viajou à província costeira de Esmeraldas, epicentro dos recentes terremotos.
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Após liderar o Comitê de Operações de Emergência (COE) e verificar os danos, Correa assinalou que "já há 700 famílias registradas por destruição de suas casas".
– Estamos diante de uma tragédia de magnitude – declarou Correa, destacando ser "surpreendente" que não haja mais mortos diante da "destruição que houve".
Gabriel Rivera, governador da província de Esmeraldas, citou danos consideráveis em hotéis nos balneários turísticos de Atacames e Tonsupa.
– Há bastante infraestrutura hoteleira em colapso, casas também, em Atacames – disse à Rádio Pública.
O tremor mais forte, de 5,8 graus, aconteceu no Pacífico, perto de Atacames, às 2H11min locais (5H11min de Brasília). Depois foram registrados tremores secundários de até 4,2 graus, de acordo com o Instituto Geofísico de Quito.
O principal tremor, que não gerou alerta de tsunami, também foi sentido em várias províncias costeiras, como Manabí, vizinha de Esmeraldas, e Pichincha (cuja capital é Quito).
Após os tremores, várias áreas da província de Esmeraldas ficaram sem energia elétrica, que já foi restabelecida, segundo Rivera. No dia 16 de abril, um terremoto de 7,8 graus na costa equatoriana deixou 673 mortos e provocou um prejuízo de três bilhões de dólares.
*AFP