Mais de cinco mil pessoas abandonaram os lares desde o início da ofensiva militar curdo-árabe contra Raqa, a "capital" do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria. A informação foi divulgada pelo porta-voz da operação "Revolta de Eufrates", Jihan Cheij Ahmad.
Um correspondente da AFP presenciou a chegada de caminhões, carros e motos com dezenas de famílias a Ain Issa, base da ofensiva situada 50 quilômetros ao norte de Raqa.
A quilômetros dali, os peshmergas, combatentes curdos, verificam a identidade dos refugiados e registram seus pertences para evitar a infiltração de extremistas ou possíveis atentados com carro-bomba.
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As Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança dominada pelos curdos que também integra árabes e turcomanos, avançam desde sábado para Raqa, no norte da Síria – uma província em grande parte desértica, mas que possui 800 mil habitantes.
A ofensiva conta com o apoio aéreo e assessoria das forças especiais da coalizão dirigida pelos Estados Unidos.