O Ministério da Defesa enviará, na próxima segunda-feira, cerca de dez toneladas de donativos ao Haiti, país recentemente atingido pelo furacão Matthew. Entre os produtos estão alimentos, material de limpeza e de higiene pessoal, material escolar, roupas e outros itens de primeira necessidade.
De acordo o ministério, os donativos foram angariados pela Rede de Solidariedade ao Haiti, coordenada pelo Ordinariado Militar do Brasil, entidade religiosa que organiza os serviços de todas as capelanias militares católicas do país. A arrecadação, segundo o Exército, começou em abril e deveria ser entregue no fim do ano. Contudo, em virtude do furacão, decidiu-se antecipar o envio dos donativos.
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Um Boeing da Força Aérea Brasileira partirá do Rio de Janeiro levando apoio logístico para o 24º Contingente Brasileiro de Força de Paz no Haiti. Serão 64 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que compõem a equipe de especialistas de manutenção do Batalhão Brasileiro de Infantaria de Força e Paz e da Companhia Brasileira de Engenharia de Paz. A aeronave fará um pouso em Brasília para embarcar as doações.
Além desse apoio, o contingente brasileiro deslocou mais de 450 militares para a região do sul do Haiti, área mais devastada pelo Matthew para auxiliar as vítimas da catástrofe.
Barracas
Na sexta-feira, um avião da FAB parte de Brasília para o Haiti levando 75 barracas com área útil de 25 metros quadrados cada, a serem usadas pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração. As barracas, que serão entregues por dois agentes da Defesa Civil Nacional, são de fácil manejo, têm piso e cobertura de PVC e estrutura tubular de alumínio.
As estruturas serão usadas por famílias haitianas que ficaram desabrigadas depois que o furacão Matthew, de categoria 4, assolou extensas áreas do país caribenho no último dia 4. Com ventos de 235 quilômetros por hora, o furacão devassou diversas regiões do Caribe e do Sudeste dos Estados Unidos. No Haiti, segundo números da Organização das Nações Unidas (ONU), 1,4 milhão de pessoas foram afetadas.
*Agência Brasil