Lideranças do Partido Democrata dos Estados Unidos disseram, nesta sexta-feira terem sido vítimas de um novo ciberataque, e a campanha de Hillary Clinton também se disse afetada, uma semana depois do vazamento de e-mails da cúpula partidária. O FBI e o Departamento de Justiça estão investigando o caso.
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O DCCC, comitê democrata encarregado de arrecadar fundos para os representantes do Congresso, foi alvo de um "incidente ligado à cibersegurança", indicou a responsável nacional de Comunicação, Meredith Kelly.
A partir das informações de que dispomos, os investigadores nos indicaram que havia semelhanças com outros fatos recentes, incluindo a ciberpirataria do Comitê Nacional Democrata", explicou, em uma nota.
A equipe de Hillary Clinton também disse ter sido afetada pela invasão virtual dirigida ao partido em seu conjunto.
– Um programa de análise de dados administrado pelo Partido Democrata e usado por nossa campanha e por diversas organizações se viu afetado no ciberataque ao partido – confirmou o porta-voz da equipe de campanha da candidata à Casa Branca, Nick Merrill.
– O sistema informático da nossa campanha está sendo verificado por nossos especialistas em segurança informática. Até agora, não encontraram indicações de que nosso sistema interno tenha sido comprometido – acrescentou Merrill.
"O FBI está a par das informações da imprensa sobre os ciberataques que implicam vários organismos políticos, e trabalhamos para determinar a natureza e a amplitude dessa pirataria", disse a Polícia Federal, em um comunicado.
Na semana passada, três dias antes do início da Convenção Democrata, WikiLeaks publicou quase 20.000 e-mails de contas de sete lideranças democratas, expondo tentativas de tirar o oponente de Hillary, o senador Bernie Sanders, da disputa nas prévias.
*AFP