Um exame de DNA confirmou a morte da carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, que estava desaparecida desde a noite do ataque em Nice, na França, na última quinta-feira. A informação foi confirmada por autoridades francesas e divulgada no Fantástico, neste domingo. A brasileira e outras 83 pessoas morreram atropeladas pelo caminhão conduzido pelo tunisiano Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, na Promenade des Anglais (Passeio dos Ingleses), uma avenida beira-mar, por volta das 22h30 (17h30 em Brasília).
Moradora da Suíça há mais de 20 anos, Elizabeth era mãe da menina Kayla Ribeiro, de 6 anos, que nasceu naquele país e teve a morte confirmada pelo consulado suíço em Nice, na última sexta-feira, segundo a família. As duas, o marido suíço da carioca e as outras duas filhas do casal passavam as férias em Nice na ocasião.
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Segundo o portal G1, outros dois brasileiros foram atropelados. O cearense Anderson Happel, de 24 anos, atingido pelo parachoque do caminhão está fora de perigo. Ana Lourdes Montalverne, de 63 anos, que há 20 mora na França, teve traumatismo craniano e está em recuperação, de acordo com informações de familiares.
Neste domingo, o presidente interino Michel Temer pediu ao Itamaraty que intensifique a assistência prestada aos brasileiros atingidos pelo atentado em Nice. De acordo com a nota de Temer, o governo colocará "todos os meios à disposição das famílias na busca de informações e para atender eventuais demandas por auxílio neste momento".